Este tema é recorrente em conflitos familiares pós- divórcio. A falta de consenso é tão grande que não é incomum as partes procurarem advogados para ajuizarem processos para o juiz decidir em que escola o filho vai estudar: se vai dar ganho de causa ao pai ou à mãe. Mas aí é que está a questão: o Estado não interfere na atuação privada neste nível. Uma vez, lendo o livro de Andrea Pachá, chamado “A vida não é justa”, ela mencionava, em uma das crônicas, que um caso como este foi parar em sua mesa como juíza de família e ela simplesmente deu um pito no advogado, quando este justificava que só ajuizou o processo porque o cliente insistiu, já que ele, advogado, sabia que aquele não era adequado a tramitar pelo Judiciário: quer dizer que o médico vai cortar a perna direita do paciente só porque ele está pedindo? Não é assim! E ela, em audiência, falava com aquele pai e aquela mãe que simplesmente não conseguiam chegar a um acordo sobre se a criança estudaria na escola A ou B. E...
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